quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Desenhos e seus personagens (ir)racionais


Gaspar e Lisa. Personagens são dois cães (pudles) "humanizados", que convivem com humanos. Se isso não fosse pouco, nesse episódio eles interagem com cães normais!
Cara, acho que o universo do desenho deveria respeitar sua lógica interna. Qual será a desse desenho? Dentro da mesma espécie, uma raça evoluiu e tomou consciência e a outra manteve-se primitiva?
Já vi outro desenho em que os personagens são animais da fazenda "humanizados" e existem vacas "humanizadas" e vacas animais.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Provas Concretas

Das profundezas de algum backup antigo, meu amigo Sony Santos conseguiu recuperar um conto de ficção-científica que escrevi em 1993, ou seja há quase 20 anos! Pensei em revisá-lo, mas achei mais interessante preservar a sua originalidade.

PROVAS CONCRETAS



     Paulo voltou da cidade trazendo duas garrafas de cerveja na mão, e com um solavanco na maçaneta abriu a porta do inferno.
     Diante de seus olhos André, seu melhor amigo, segurava uma arma entre as mãos. Tentando aparentar frieza, mantinha todo o corpo tenso, mas o suor no rosto e suas mãos trêmulas denunciavam seu estado.
     Por um instante, Paulo imaginou uma brincadeira sem graça, só por um instante, pois antes que pudesse se mexer, André falou:
     - Entra logo, canalha.
     Sua voz, que tentava impor segurança, na verdade era a prova mais clara de que André lutava para controlar suas emoções.
     Ele devia estar bêbado, drogado ou as duas coisas, pensou Paulo, enquanto a arma se movia acompanhando seu crânio.
     - Você não tem vergonha, não é, seu safado?!
     - Do que você tá falando? Larga disso cara. - E tentou tirar a arma de suas mãos, mas André empurrou-o contra a parede e ameaçou atirar.
     - Não posso acreditar que você tenha feito isso - arfava entre cada frase. - Eu gostava dela, cara. Eu gostava!
     - Continuo não entendendo. O que foi que eu fiz?
     - Não sabe, desgraçado! - Com um movimento brusco virou a arma e atirou a meio metro da cabeça do seu amigo.
     Paulo, todo encolhido, começou a gemer e a chorar.
     - Você me enganou, seu filho da puta! - o gatilho da arma a meio caminho do próximo disparo. - E com a minha própria noiva!?
     Paulo parecia tão espantado quanto André. Sabia que qualquer ato premeditado poderia fazê-lo disparar novamente.
     - O que é isso, meu? Como você pode imaginar uma coisa dessas?
     Sem desviar a arma, e com muito sacrifício, conseguiu ligar a TV e o videocassete.
     Paulo viu, estupefato, a sua própria imagem na TV. Seus olhos oscilavam entre as cenas mostradas no aparelho e o rosto suado do seu amigo.
     Podia ver claramente o corpo de Carla, a noiva de André, abraçando o seu, sobre a cama daquela mesma casa. Em sua própria casa! Mistura de bocas, suor e gemidos, tudo a cores. Cada gemido de prazer, um golpe no peito de André, que se preparava para deixar explodir toda a sua loucura.
     Paulo não acreditava nas cenas que via. Tentou dizer algo, mas quando encarou o amigo, viu em seus olhos o inevitável.
     - Morra, desgraçado!
     Um, dois tiros. Paulo caiu no chão, a camiseta agora molhada de vermelho. Gemidos ao fundo, outro tiro destrói a TV momentos antes do orgasmo. Com a boca cheia de sangue, Paulo balbucia:
     - Eu nunca, André... Nunca...
     André descarregou a arma no corpo caído no chão, como quem apaga suas próprias memórias. Seu amigo não respirava mais. Enquanto a TV faiscava, suas pernas tremiam. Lágrimas no rosto, sangue nas mãos, pegou a fita, que ainda rodava no videocassete, e se foi.

     Naquela noite eles teriam uma festa. A despedida de solteiro de André. Garotas, bebidas e amigos. Seu melhor amigo. André não conseguia mais pensar. Se fosse um boato, uma carta, qualquer outra prova, tudo poderia ser discutido. Tudo poderia ser consequência de terríveis enganos. Mas aquela fita de vídeo, que tremia sobre a poltrona do carro, era um caminho de mão única. E sem saída.
     Sua mão tremia ao volante, mas ele não percebia, como não percebia a alta velocidade em que se encontrava, como não percebia os carros que passavam. Para André não existia mais nada, além da noite, dentro e fora do seu corpo.

     Ficou toda a madrugada sentado no seu sofá, esperando por nada. A polícia certamente o procuraria quando o corpo de Paulo fosse encontrado, mas André não se preocupava com isso. A fita, sobre a mesinha, encerrava sua vida. Pelo que encontrou nela havia selado seu destino.
     Minutos antes de seu amigo chegar, André escolhia um filme aleatoriamente, quando percebeu que havia uma fita dentro da câmera que Paulo deixava sobre o televisor.
     Poderia ser uma simples fita, entre tantas outras, mas ele sabia que seu colega era vídeo-amador, além de que também conhecia a sua tara, que era gravar suas transas para assisti-las posteriormente.
     É claro que ele via a as fitas e depois as apagava, mas não custava nada dar uma espiada. Foi quando assistiu àquelas cenas pela primeira vez. A segunda foi na presença do ator principal, aquele que considerava como irmão, e o havia traído como o pior inimigo.
     Agora, depois de tudo, veria aquelas cenas de novo. Colocou calmamente a fita no video-cassete e rebobinou-a.
     Pressionou PLAY e após alguns segundos, não viu nada. A gravação estava no início da fita, disso tinha certeza, mas não exatamente no começo. Esperou um minuto, dois ou mais. A imagem, o mesmo chuvisco de "fora do ar".
     André teve um pensamento aterrorizante. Imaginou se tudo poderia ser fruto de uma alucinação doentia. Se a única razão pela qual matou seu melhor amigo existia apenas em sua mente psicopata.
     Desde que vira a sua namorada ser violentada e morta na sua frente, André teve pesadelos constantes. Pensou ter se recuperado mas essa não era a opinião de seus médicos:"... ele é uma pessoa muito sensível. Como psicólogo não posso avaliar quais foram os traumas que esse crime causou a ele. Talvez um tratamento..."
     Rodou a fita duas, três vezes. Não poderia ter estragado toda a gravação sem que sobrassem alguns vestígios. Nada. Experimentou em outro video-cassete mais dez vezes.
         Começou a  chorar em frente à TV. Naquele instante, lembrou de Carla e seus olhos de céu. Pegou a arma de cima da mesinha e tentou se matar. Mas não havia mais balas: elas estavam todas no corpo do amigo, que poderia ter falado a verdade, que poderia ser inocente.
     Encolhido em torno da arma, como em posição fetal; lágrimas escorriam em seu rosto, sob a melodia das sirenes que se aproximavam.

     Embora interditada pela polícia, três noites após o crime, a casa de Paulo recebeu visitas. Dois homens chegaram em um carro e o estacionaram do outro lado do quarteirão. Sabiam do assassinato e de que o lugar era perigoso para pessoas como eles.
     - Espero que as informações estejam corretas. Deu o maior trabalho chegar até aqui.- Comentou o mais alto. Os dois vestiam macacões azul-marinho e levavam lanternas, além de outros equipamentos.
     - E pra ajudar o cara ainda é assassinado. O que será que houve? - perguntou seu auxiliar, enquanto usava uma chave-mestra para abrir a porta.
     - Parece que o nosso "portador" estava transando com a noiva do melhor amigo. E este, quando descobriu, encheu-o de chumbo.
     - Incrível que matem por isso.
     - Pois é.
     A casa continuava do mesmo jeito. A sala desarrumada, o televisor estilhaçado. Sangue ao lado do desenho estilizado de um homem caído no chão.
     - A coisa parece que foi feia. - sibilou o mais alto, enquanto o examinava o local.
     - Isso não nos interessa. Procure logo o equipamento para que possamos ir embora.
     - Acho que é esta aqui. - Disse, apontando para a câmera de video sobre a TV.
     Os dois conferiram a marca, o número de série, abriram-na e, após uma vistoria, trocaram-na por outra igual.
     - Mais um trabalho bem feito.
     - É isso aí!
     Após guardarem a original numa bolsa, fecharam a casa e se foram.
     Alguns quilômetros depois, com a câmera nas mãos, o mais alto comentou:
     - É incrível o que esses contrabandistas fazem. Estão ficando melhores que a gente.
     O baixinho desviou sua atenção da estrada e observou a câmera por um instante: fita digital, pequena, leve, uma típica filmadora portátil, moderna para a época.
     - E ela ainda funciona.
     - Pois é. Fizeram o circuito se adaptar perfeitamente e depois sobra pra gente o trabalho de recuperar a peça.- reclamou, enquanto abria um pacote de biscoitos.
     - Ora, é pra isso que somos pagos - tomou um gole de café. - Além de que nós fomos os responsáveis pelo extravio deste circuito.
     - Escute... - o mais alto pegou um biscoito. - Será que esse caso todo não modificou a história padrão?
     - Acho que não. Não acredito que o receptor temporal escondido na câmera tenha causado qualquer interferência no seu funcionamento que pudesse causar algum efeito na realidade.
     - Além do mais, isso não é responsabilidade nossa. Correções na história é trabalho para o grupo G7 da guarda temporal. Pra isso eles ganham mais.
     - E o cara está morto mesmo, não é?
     - Pois é. - pegou mais uma rosquinha - Tomara que o tempotransportador esteja pronto. Essa época é um saco!
     A noite estava estrelada. A estrada deserta, um caminho sem fim.

Alexandre Custódio - 19/07/1993

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Dicas para dar lance no leilão de imóveis da Caixa


1. Analise as casas que querem e lances bons que podem ser dados em cada uma (considerando a concorrência).
2. Considerando o que você pode pagar (além do financiável), escolha uma opção.
3. Pode pensar e repensar até decidir o lance e a casa. Mas não diga pra ninguém qual lance você escolheu.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Informar sem agredir


Como é delicioso você acordar de manhã, abrir um site de notícias locais para se informar do que acontece na sua cidade e se deparar com fotos explícitas de um cadáver esfaqueado e com um pedaço de madeira enfiada na boca!

Foi o que encontrei nessa manhã, num jornal online da cidade de Avaré.
Essa é uma das imagens, que eu mesmo embaralhei.

Claro, é notícia e todos tem direito à notícia, mas não se esqueçam que o site não tem capa, todos tem acesso (crianças fazendo pesquisas, inclusive). Mesmo o Youtube, que não permite conteúdo +18, emite um aviso quando o conteúdo é, digamos, mais "ofensivo".
Fico imaginando quem pode ter tido contato com essas fotos, inclusive, algum parente da vítima.
Óbvio que há público para esse tipo de material, mas era só colocar um link na matéria principal, avisando do conteúdo. Aí, a responsabilidade é de quem clica.
Acredito que há maneiras muito melhores de conseguir audiência e imprensa séria não precisa usar desses artifícios.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Tela protetora de carro

Comprei essa, cerca de R$35,00, imaginando que seria uma boa proteção para meus filhos.
Fato é que não se adequou bem ao tamanho da janela traseira do passageiro do Gol. E a ventosa mostrou-se muito fraca, quebrando-se rapidamente.
Uma outra, menos de R$10,00, mostrou-se bem mais eficiente. A única dificuldade foi montá-la, visto que são inúmeras peças e o "manual", em inglês.

Update 06/04/2013:
A tela mais barata acabou sendo arrancada, mas durou bem, mantendo um ótimo custo benefício. Compramos outra, por R$4,00, no Mini Money

sexta-feira, 29 de junho de 2012

A senhora e a onda verde



Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:

- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente.

A senhora pediu desculpas e disse:

- Não havia essa onda verde no meu tempo.

O empregado respondeu:

- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.

- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Afiávamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.

Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?.



Fonte: Facebook

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Hino do Santos pós semi-final Libertadores 2012

Santos!!Santos!!Nãooooooo!!
Agora, quem tá fora é o Santos
O Santos não vai mais ser campeão
O famoso alvinegro praiano
Não vai mais levar o tetra esse ano!
Porcos!
Bambis! Anticorintianos!
Todos juntos, na pressão.
Mesmo com o Neymar, não pode nos passar!
Fantástico é o meu Timão!!!

Minha pequena homenagem ao jogo do dia 20/06/2012, onde o Corinthians foi, pela primeira vez, para uma final de Libertadores da América.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Sobre a vírgula



Sobre a Vírgula
(Associação Brasileira de Imprensa).
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.

Detalhes Adicionais:
COLOQUE UMA VÍRGULA NA SEGUINTE FRASE:
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...

Obs: se alguém souber o autor, me avise.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Sonho com vários amigos

Sonho de 06/04/2012:

Sonhei que fui com a Helena numa pizzaria e achei engraçado ver vários telecistas trabalhando, entre ele o Adriano Tomaz e a Dio Batista. Deve ser de alguém conhecido, pensei.
Fui verificar e, realmente, estava o nome da Camila, com outra pessoa, mas ela estava usando o sobrenome Ubuntu (uma distro Linux), provavelmente para fugir de alguma ilegalidade sobre acúmulo de cargo. Cumprimentei o povo, mas não me deram muita atenção, pois estavam concentrados no trabalho.
Sentamos e, enquanto esperávamos, a Mônica chegou, acompanhada de outra pessoa (será que não estava mais com o Hilton?
No mesmo prédio havia um consultório/hospital, por isso aproveitei para me consultar enquanto esperávamos. Haviam nos dito que lá os pedidos demoram mesmo, talvez pelo pelos funcionários estarem se acostumando com a rotina do trabalho.
Enquanto esperava, Paulo Baroni veio trazer seu filho para consultar também.
Uma senhora disse que ia fazer um exame, mas teria de se ausentar uns minutos e deixou o dinheiro da consulta comigo. (?)
Levei a papelada e voltei ao restaurante. Mônica e seu acompanhante sentaram-se conosco e também estava lá Maria Carolina , reclamando que estava sem par, mas eu disse que não, pois meu filho Daniel estava lá também.
Pensei em ligar para o Diego Ravagnani, se estivesse em Avaré, para se juntar a nós. Helena e eu resolvemos dar um pulinho na casa da minha mãe, que era ali perto. Na saída encontrei o Sony Santos e convidei-o para a pizza, mas ele estava acompanhando uma senhora ao médico.
Aquela senhora do dinheiro da consulta cruzou com ele e perguntou sobre mim, aproveitei e entreguei as notas.
Nos espantamos com a reforma da frente da casa da minha mãe e o fato de ter várias pessoas lá.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Mastercad vendendo livro de saúde (fraude)


Eram cerca de 11hs do dia 30/01/2012, quando minha esposa recebe um telefonema de alguém se passando por funcionário da Mastercard. Segundo ela, precisava atualizar o cadastro, confirmar se continuaria usando os serviços, visto que o cartão estava para vencer.
A pessoa passou alguns dados pessoais para serem confirmados e perguntou outros, inclusive os números restantes do catão de crédito e o número de confirmação (aquele que fica atrás do cartão) que, inocentemente, foram respondidos.
No final da conversa, comentaram sobre uma coleção de livros  e foi oferecido o primeiro fascículo gratuitamente, aceito de bom grado pela minha patroa.
Menos de 10 minutos depois, graças a um sistema de aviso de compra, via SMS, do Itaú, fico sabendo que foi feita uma compra, em nome de CURA DE A A Z, no valor de R$ 220,00.
Logo vimos se tratar de um gole (is a trap!). Em nenhum momento ninguém disse querer comprar nada!
Tentamos ligar  para o número (011) passado pela atendente que, obviamente, só dava caixa postal.
Após 3 ligações para a administradora do cartão, consegui que fosse aberto um processo interno para verificação, que o valor fosse extornado e, por garantia, que o referido cartão fosse bloqueado.
Por segurança, perdemos mais algumas horas e abrimos um boletim de ocorrência.
Até hoje (dia 04) o valor não voltou para a fatura e acredito que não volte, pois é mais simples os caras apenas sumirem do que tentar provar algo que não existiu.
Deixo esse relato de aviso, minha esposa é bem inteligente e nem compra nada por telefone no cartão de crédito, para não passar os dados, mas acabou caindo na conversa mole da falsária, num momento em que estava bem ocupada (horário de almoço, crianças chorando, visita em casa).
A meliante tinha alguns dados pessoais, algo relativamente fácil de se conseguir hoje em dia, o que ajudou a dar mais credibilidade.
Administradoras não entram em contato para pegar esse tipo de informação, normalmente mandam carta. Nunca pedem o número completo do cartão (visto que já possuem isso) e muito menos o número de confirmação. E toda vez que ligaram vendendo serviços, era do próprio Banco (seguro, coisas assim).
Foi um susto, deu trabalho, mas terminou (?) bem.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Enquanto isso no lixo lá de casa....

Enquanto o debate ferrenho, sobre o a liberação ou não do uso de sacolas plásticas em supermercados, ocupa os noticiários, grande parte do material que separo para reciclagem vai para o lixo comum.
  1. Muitas vezes o pessoal da coleta seletiva não passa;
  2. Quando passam, fazem uma coleta seletiva no material reciclável, levando só o que é mais rentável. Afinal, antes de salvar o planeta eles precisam sobreviver e não há incentivo para a reciclagem de material de menor valor.
É Avaré, assim fica difícil.