quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O carrinho

Lembranças da minha infância, a propaganda do carro de controle remoto Pegasus, que passava no Sbt.


Algumas vezes, quando vinha para Avaré, ia à pé pela rua Alagoas, em direção da casa da minha avó materna. Com sorte, via na garagem de uma família mais abastada o tal carrinho. Era o mais próximo que eu consegui chegar do brinquedo.

Era meu sonho de criança ter um carrinho de controle remoto. Meus pais, sem condições, até chegaram perto, quando ganhei de natal um caminhão com controle por fio, que ia para frente e para trás. Se esforçaram, admito, mas nossa condição financeira não permitia muito.

Foram anos até meu filho ter idade suficiente para, com supervisão, brincar com o carrinho sem destruí-lo e então pude comprar e finalmente, com 38 anos nas costas, realizar um sonho de infância.

Não é dos mais complexos, potentes e caros, mas deu pra matar a vontade!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Perdi um dia da semana

Mesmo sabendo que teria jogo da Libertadores, tinha certeza de que era terça.
"Devem ter mudado a programação por algum motivo extraordinário", pensei.
Na manhã do dia seguinte, tinha certeza de que era quarta até que alguém comentou que era quinta-feira. Olhei em um calendário (com atenção, pela primeira vez na semana) e confirmei.
Perdi um dia da semana.
Acho que o fato da minha filha ter voltado pra escola na terça-feira fez eu mesclar esse dia com segunda, sei lá.
Só sei que me perdi completamente.

domingo, 21 de abril de 2013

Primeiro dia: muletas

Eu preferia de alumínio, mas as que vieram são de madeira. Andar de muletas não é só questão de equilíbrio, atividades que eram simples e rápidas agora se tornaram muito mais complexas e demoradas.
Tive de mudar o meu ritmo, em compensação passei a dar muito mais atenção em mim mesmo e no que eu estou fazendo. Tenho que prestar atenção em cada tarefa, para aproveitar ao máximo minha movimentação entre os cômodos, pois dá muito trabalho ficar zanzando por aí.
Também notei como minha casa não tem adaptações, locais para se apoiar, principalmente no banheiro. Com certeza terei de investir nisso quando a idade chegar, rs

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Dia 1: o cascalho e a fíbula

Estirado ao chão, sem poder me mexer por causa do pé preso, mas felizmente por só alguns segundos. Sempre aparece alguém pra ajudar e isso me admira, faz ainda acreditar na humanidade.
Estou bem, estou bem (parecia), lavei o ferimento na mão e ainda concluí o que fui fazer, a razão de estar lá,  de tentar estacionar lá.
Tão ruim quanto a dor é a vergonha de todo mundo saber e a raiva de ter sido algo tão idiota, que poderia ser facilmente evitado.
Por isso mesmo segurei a vontade grande de ar check-in no hospital, postar foto do pé inchado e coisas assim. Deu uma necessidade de um pouco de privacidade, sei lá.
Admirado também fiquei com a atenção de um chefe, que me auxiliou desde o momento que soube até me mandar para casa, já medicado e engessado. Tratou um funcionário como um pai cuida de um filho.
Sim, pé engessado (ainda não sei por quanto tempo) e ainda com chance de ter meu salário do mês que vem diminuído por conta da licença. Ê laiá...
Ao menos não terei de encarar a chatice da visita do TCU.




Em casa, assim que chegaram as muletas lembrei do personagem Herschel, da série The Walking Dead, o que me serviu para tomar uma decisão desde já: não ia dar uma de coitado, ia me esforçar e aprender a me virar, dando o mínimo de trabalho aos outros.
E foi no decorrer do final do dia, quando comecei a sentir as dificuldades para fazer coisas banais e como meu dia a dia ia mudar, foi que comecei a entender o porquê...

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Pesquisar sempre é bom

Encontrei uma ducha elétrica, no Submarino e resolvi pesquisar o modelo no site Jacotei, para ver se achava mais em conta, em alguma outra loja. E achei, no próprio Submarino! Seguindo pelo link indicado, encontrei o mesmo produto, R$13,99 mais barato, na mesma loja!


quinta-feira, 4 de abril de 2013

Dig dim, dig, dim, dig dim.....

Ontem acabou a novela Carrossel e, já na chamada do programa do Ratinho, vimos que iria ter uma apresentação de uma música da novela, uma das que as crianças mais gostam.
Começa a tocar e eis o que vemos:


Não conhecia a MC Jenny, muito bonita, por sinal, mas véi, na boa, acho que esses não são trajes para se usar quando vai cantar uma música que as crianças adoram, exatamente depois do programa infantil que toca essa música. Sei que a indicação de idade do programa do Ratinho é maior que a do Carrossel, mas muitas crianças, como minha filha, quiseram ver o programa só por causa da música. Acho que faltou bom senso, ou eu estou ficando velho?

sábado, 12 de janeiro de 2013

Micro review Ronny e Rangel

Ritmo das músicas até é gostoso para dançar, mas a maioria das letras gira sobre os mesmos assuntos: encher a cara, farrear, beijar e transar com várias sem assumir compromisso nenhum.
Além de eu não gostar desse tipo de "apologia", acho falta de criatividade. Não sei se "as mina pira", mas eu, não.