segunda-feira, 30 de junho de 2008

Manymais: Segura o Chuck!

Resolvi procurar algumas músicas "bizarras", que eu tenho em mp3, no Youtube, pra ver se acho algum rastro.

A primeira da lista foi Segura o Chuck, do Manymais.

Parece que eles fizeram um vídeo tosco, que acabou passando num programa do Marcos Mignon. E não é que o pessoal viu futuro e investiu neles?



Versão nova, agora com gravadora.



O clipe é muuuito melhor! Mas a música, eu preferia a original.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Pego uma cana se eu chupar cana?

A nova lei de trânsito sobre dirigir após ingerir álcool está dando o que falar, principalmente quanto ao quesito "o que pode e o que não pode".

Já falaram em xarope, caldo de cana, bom-bom de licor, sobremesas e outras comidas que levam álcool.

Pude ver a que pé está a confusão ontem (25.06), quando assisti três reportagens sobre o mesmo tema em três telejornais (Jornal da Record, Jornal da Band e Jornal do SBT). Depois fiquei sabendo que o Jornal Nacional também fez uma matéria sobre isso.

E cada reportagem passou uma idéia diferente quanto aos efeitos que alimentos causam. E confiei mais nas que fizeram testes com bafômetro (Band e SBT). As opiniões dos "especialistas" sobre o tempo que o álcool leva pra sair do organismo também divergiam.

Embora seja uma medida muito importante, acho muito difícil as pessoas manter um nível tão baixo de álcool. O mínimo anterior já era suficiente pra evitar a maioria dos acidentes, SE as pessoas respeitassem.

Agora, imagine nas grandes cidades, onde a maioria tem carro, ir para o happy hour, ver seus amigos tomarem várias cervejas e você não poder tomar nem um copo, porque é seu dia de levá-los pra casa. Ou num jantar em família você não poder experimentar nem uma taça de vinho, por exemplo.

Punição exemplar para os irresponsáveis, sim! Mas sem exageros.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Felicidade Realista

Felicidade Realista
(Por Mário Quintana)

A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.

Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.

Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas, de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.

É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar.

É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.~ Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.

Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormentam e provocam inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade... "O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo..."

Obs.: recebi por e-mail e gostei muito, por isso passei pra cá. Caso não seja do Mário Quintana, por favor, avisem-me.

domingo, 8 de junho de 2008

Quando mais é muito e menos é melhor

Alguns posts vão parar no blog assim que a idéia surge na cabeça. Outros ficam vagando por meses e meses, sendo reformulados, esperando uma boa oportunidade para ir parar na internet. É o caso deste.

Uma verdade muito importante, mas que passa desapercebido por muitos é que tudo que temos, tudo que possuímos, exige um preço. E nem estou falando no preço para obtermos, mas sim no preço de manutenção. Preço este que é cobrado em valores materiais ou em tempo de nossas vidas.

Cito como exemplo o carro. Nem preciso dizer quais são as vantagens de se ter um carro, mas um carro também vai exigir muito de você, detalhes que vão muito além de colocar gasolina e mandar consertar quando quebrar.

Carro exige manutenção preventiva, exige documentação em ordem, exige limpeza constante. Ou seja, o mesmo carro que lhe dará mais tempo e até oportunidades da ganhar mais dinheiro, também cobrará nestas duas moedas.

Outro exemplo, talvez não tão claro (principalmente para as crianças), é o animal de estimação. Ter um ser vivo sob sua responsabilidade exige muito além do trivial. Nosso cachorro não precisa só de comida, banho semanal, vermífugo semestral e vacina anual.

O animal precisa de atenção quanto às mudanças de temperatura, higienização do ambiente em que vive, tratamento de possíveis probleminhas (que são muitos), que muitas vezes deixamos passar, mas agiríamos diferente se fosse na gente.

Cachorro precisa de atenção, de carinho, de sair pra passear. Isso ficando no básico; cachorros de madame não entraram na descrição.

O mesmo vale, com suas características particulares, para outros animais. Certa vez li que, se alguém não tiver 15 minutos diários pra se dedicar ao seu aquário, não deve tê-lo!

É é assim pra tudo que temos: plantas, bicicleta, computador, filhos, casamento, cada projeto pessoal, comunitário que pegamos.

Só que, como já devem ter percebido, temos muito mais do que podemos gerenciar. Isso leva a um custo financeiro muito alto, quando pagamos aos outros para fazerem o nosso trabalho (passear com o cachorro, por exemplo) ou, o mais freqüente, mos leva a fazermos tudo "nas coxas".

Comemos o de sempre todo mês porque não há tempo para fazer aquela receita guardada, a bike roda enquanto aguentar, o cachorro passeia uma vez ao mês, os peixinhos vivem morrendo, o carro nos deixa na mão porque só verificamos o básico, se tanto.

Todos os objetos e seres vivos sob nossa responsabilidade "sobrevivem" com o mínimo e o mesmo vale para nós mesmos, que não temos tempo de fazer exercícios físicos ou de dormir suficiente.

A solução mais drástica, porém mais eficaz é ter menos. Lembra daquele comercial de de sandálias em que o narrador dizia "Eu desejo menos pra você"?

Pois é, por mais que o comportamento social queira dizer o contrário, você não precisa de muito pra ser feliz e realizado, muito pelo contrário.

Portanto, fique só com o essencial, com o que você consegue dar conta e fazer bem feito, sem cair em exageros.

A menos que você tenha dinheiro sobrando e possa delegar a outros tarefas necessárias, evite ao máximo adquirir bens que vão lhe roubar seu tempo.

E dê mais atenção às pessoas, aos relacionamentos, mesmo que seja com seu cãozinho.

Embora este final tenha cara de mensagem powerpoint, é totalmente baseado em minha experiência pessoal e, por isso mesmo, sei que não é fácil implementar essas mudanças.

Contudo, acredito ser esse o caminho para termos uma vida mais plena e feliz.