segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Por que blogar?

São 04:38 da manhã quando eu começo a escrever esse texto.
Escrevo a esse horário pois estou de licença, em casa, com banda estreita, sem internet ilimitada e não querendo estourar a conta telefônica.
Tenho várias coisas a fazer no PC, seja on ou off-line, mas estou aqui, colocando mais um post no meu blog. E a pergunta que às vezes me faço é.... por que?

Vamos aos fatos:
  • Nos três últimos meses, segundo o Google Analytics, este blog teve o fantástico número de 83 visitas, uma taxa de rejeição (o usuário abre minha página, mas logo sai) de 76 %. É um péssimo período, é verdade. No anterior consegui 2798 visitas. Mesmo assim a taxa de rejeição ainda era grande e o tempo médio de permanência no site, muito curto.A grande maioria vem através de sistemas de pesquisa, ou seja, são o que chamamos de "paraquedistas". Leitores eventuais, uns dois ou três. Fiéis, acho que nenhum.
  • Manter um blog exige tempo, desde a escolha do layout, estudo e utilização de plugins e ferramentas interessantes, divulgação até o estudo de técnicas para melhorar a visitação; Quanto menos tempo se dispõe para isso (e eu tenho disposto pouco), menos visitas ele terá;
  • Manter um blog também exige tempo para a criação de posts inteligentes, bem argumentados, bem linkado, com uma boa redação e com o mínimo de erros gramaticais. Às vezes um tema acaba se tornando uma "tarefa", um "compromisso" adicionado à minha lista enorme de coisas a fazer, como aconteceu com este;
  • Li uma vez num blog e concordo: opinião e que nem bunda: todo mundo tem. Por que a minha é mais importante? Como ela vai se destacar? Isso só acontece se seu texto é muito bem argumentado e/ou se você é uma figura que já tem credibilidade dos seus leitores. A cada dia, 1,5 milhão de posts são feito nos blogs (17 por segundo), segundo uma pesquisa que vi na revista Info. Achar o seu espaço exige dedicação e tempo a ser investido;
  • "Testemunhos comovem, exemplos arrastam". Do mesmo modo, acredito que "textos comovem, conversas arrastam". Dependendo do assunto tratado, será que um blog é o melhor veículo de comunicação? Claro, minha opinião estará disponível para o mundo "eternamente", ao alcance de uma pesquisa no Google. Mas será que o público-alvo pesquisará por esse tema, terá paciência de ler e lembrará do assunto (ou sofrerá o efeito Mensagem Powerpoint)? Se eu quero convencer alguém sobre como é bom o catolicismo ou o software livre, serei mais útil escrevendo 10 textos por dia ou escrevendo um e usando outros meios, como um bate-papo real?
Ou seja, se eu quero que meu blog seja lido e comentado por muitos (e quem não quer?), se quero que minha opinião chegue às pessoas e faça alguma diferença em suas vidas, (chegar a ganhar alguns trocados por isso, então, seria a glória!) preciso dedicar tempo a isso, diariamente, estudando, pesquisando, me aprimorando. A questão não é só que ferramentas usar (Blogger, Wordpress, Gigwiki...), mas vai muito além disso. Posso publicar no melhor site; só isso não garantirá audiência, nem interação.
Claro, posso ignorar isso tudo, porém meu blog se tornará apenas mais um "Diário virtual", ou seja, algo que escrevo, no final das contas, para mim mesmo.

Pesquisei então alguns motivos que levam as pessoas e ter um blog e achei vários textos interessantes.
No blog do Bruno Torres, ele responde à pergunta, Por que eu blogo? Separei algumas respostas:
  • Para compartilhar com as pessoas o pouco conhecimento que tenho
  • Para poder sorrir a cada elogio, tentar crescer com as críticas construtivas e me divertir ignorando as destrutivas
  • Porque blogar é preciso, já disse o poeta
  • Porque blogar é a maneira mais simples, rápida, barata e efetiva de se tornar alguém nesse universo que chamamos de web
  • Porque aprender é bom, poder ensinar aos outros aquilo que você aprendeu é melhor ainda e ver que o que você ensinou ajudou muita gente e ainda ser elogiado por isso é priceless (não tem preço).
Do blog Queroterumblog.com , retirei do post 11 motivos para você ter um blog de uma vez por todas. Coloquei os itens, mais leiam o post todo, que é muito interessante.

1. Blogs são fáceis
(...) blogs são fáceis de ler e fáceis de escrever, fáceis de editar e fáceis de publicar.
2. Blogs são facilitadores sociais
Jamais conheci tantas pessoas online quanto no último ano em que venho editando meus três - agora quatro - blogs. Você pode dizer que amizades virtuais não são o mesmo que amizades reais. Eu digo que amizades são amizades. As reais são mais concretas, mas as virtuais são um bom começo.
3.Blogs são desafiadores
A cada dia me vejo desafiado a levar alguma coisa que, imagino, será útil, importante ou divertida para os meus leitores. Se você gosta de um desafio e gostaria de colocar um tempero a mais em sua vida, um blog é um prato cheio até as bordas.
4. Um blog pode fazer você se sentir um pop star
Calma! Os paparazzi não vão fazer plantão na sua janela. Ainda não. Mas ao expressar suas opiniões e ao congregar um público leitor, você de repente passa a ter uma audiência e a preencher aquele seu lado que sempre quis a fama na medida certa. Nem mais, nem menos.
5. Um blog pode fazer você ganhar dinheiro
As possibilidades de se ganhar dinheiro com blogs no Brasil ainda estão abertas e em potencial, diferente dos países de língua inglesa, onde isso já é mais comum. Com o desenvolvimento da internet em nosso País nos próximos anos, você tem um mercado em potencial para explorar e todas as vantagens de ser um pioneiro no ramo.
6. Um blog pode ser um cartão de visitas
Digamos que você seja um especialista em algum assunto. Um engenheiro, por exemplo. Você pode ter um blog com um domínio www.seunome.com - em que escreverá artigos sobre engenharia, mostrando toda a sua competência e criatividade - e usá-lo em seu cartão de visitas. E, sim, o blog ao ser visitado pode abrir muitas possibilidades profissionais. Imagine as possibilidades no caso de engenheiros, publicitários, jornalistas, médicos e outros profissionais. Um blog pode abrir oportunidades de negócios, emprego e muito mais.
7. Você pode se sentir (e ser) um articulista respeitado
Aconteceu mais um escândalo na política nacional? Diga o que ninguém disse ainda e construa uma reputação formada por opiniões íntegras e livres das influências de patrocinadores e grupos políticos. Por menor que seja o seu público no início, você vai ser ouvido e formar opiniões com efetividade. Algumas pessoas vão esperar para ver o que você tem a dizer sobre determinado assunto. Além disso, você poderá se expressar com liberdade, respeitando tão somente seus próprios valores éticos, responsabilizando-se corajosamente pelas conseqüências que isso possa ter sobre você ou sobre os outros.
8. Um blog não tem chefe. O chefe é você
Mesmo que você não encare o seu blog profissionalmente, isto é, publique apenas por diversão, não há nada melhor que saber que você está fazendo algo não porque alguém pediu ou mandou, mas porque você quer. Os blogs são uma expressão de independência e boa vontade e você pode ter isso facilmente.
9. Blogs são uma espécie de comunidade: as pessoas se ajudam
Lembro, quando eu era criança, de como se falava em rádio-amadores e como eles se ajudavam entre si, comunicando-se ao redor do mundo, e também como eram unidos. O equipamento era caro, no entanto. Hoje é possível ter esse mesmo sentimento de irmandade com os blogs de uma maneira mais barata e acessível.

O que um editor de blog não sabe, outros sabem e compartilham esse conhecimento. Existem diversos blogs que podem ajudar você a melhorar o seu próprio blog, não só do ponto de vista técnico como também editorial - que é a principal proposta deste site.
10. Um blog pode fazer você descobrir novos talentos
Quando você começa a blogar, você descobre que tem todas as informações de que precisa na própria internet. Aos poucos aprende um tanto de programação - PHP, CSS, HTML e outras coisas (tudo bem, eu também não sabia o que elas eram até bem pouco tempo atrás) -, um pouco de design, um pouco de marketing, um pouco de literatura e, quando percebe, descobre talentos que nem imaginava que tinha.

Confesso que estes posts me deram um incentivo, pois estava prestes a desistir. Fato é que sempre gostei de escrever, embora essa atividade tenha diminuido muito com o passar dos anos (se eu tivesse internet na minha adolescência, aí sim vocês veriam o que é produção criativa!). Mesmo assim, uma chama ainda arde em mim e me leva a criar e a levar aos outros minhas criações.

O ponto principal é que eu cheguei naquele momento em que a gente precisa decidir entre continuar como "ficante" ou ter um namoro. O que eu quero do meu blog? Quais meus objetivos? O quanto ele vai exigir de mim pra me dar o que eu quero?
Resposta a essas perguntas podem gerar uma revolução interna, a geração de filhos ou até a morte do Cantinho do Starr.

Uma hora e vinte e dois minutos depois, post escrito, revistado e publicado.

domingo, 26 de agosto de 2007

10 mandamentos do lixo eletrônico

Como tudo que utilizamos, os nossos "brinquedinhos" eletrônicos também viram lixo quando são descartados e acabam poluindo o ambiente.

Achei um ótimo texto sobro o assunto no blog Webtec e retirei de lá esses 10 amandamentos:

  1. Pesquise
    É importante descobrir se o fabricante tem preocupações com o ambiente e se recolherá as peças usadas para reciclagem, depois que o aparelho perder sua utilidade. Esta lista do Greenpeace (em inglês) classifica as companhias, de acordo com iniciativas ligadas ao ambiente.
  2. Prolongue
    Você não precisa trocar de celular todos os anos ou comprar um computador com essa mesma freqüência. Quanto mais eletrônicos adquirir, maior será a quantidade de lixo eletrônico. Por isso, cuide bem de seus produtos e aprenda a evitar os constantes apelos de troca.
  3. Doe
    Caso seja realmente necessário comprar um novo eletrônico quando o seu ainda estiver funcionando, doe para alguém que vá usá-lo. Dessa forma, ainda é possível prolongar a vida útil do aparelho e a pessoa que recebê-lo não precisará comprar um novo.
  4. Recicle
    Os grandes fabricantes de eletrônicos oferecem programas de reciclagem. Antes de jogar aquele monitor estragado no lixo, entre em contato com a empresa (via internet ou central de atendimento telefônico) e pergunte onde as peças são coletadas. Muitas assistências também coletam esse material.
  5. Substitua
    Procure sempre fazer mais com menos. Produtos que agregam várias funções, como uma multifuncional, consomem menos energia do que cada aparelho usado separadamente. Também vale minimizar o uso de recursos ligados ao ambiente: para que imprimir, se dá para ler na tela?
  6. Informe-se
    O usuário de tecnologia deve ser adepto ao consumo responsável, sabendo as conseqüências que seus bens causam ao ambiente. Por isso, é importante estar atento ao assunto - somente assim será possível eliminar hábitos ruins e tomar atitudes que minimizem o impacto do lixo eletrônico.
  7. Opte pelo original
    As empresas que falsificam produtos não seguem políticas de preservação do ambiente ou se responsabilizam pelas peças comercializadas, depois que sua vida útil chega ao fim. Por isso, é sempre importante comprar eletrônicos originais.
  8. Pague
    Os produtos dos fabricantes que oferecem programas de preservação ambiental podem ser mais caros — isso porque parte dos gastos com essas iniciativas pode ser repassada para o consumidor. A diferença de preço não chega a níveis absurdos e por isso, vale a pena optar pela alternativa “verde”.
  9. Economize energia
    Na hora de comprar um eletrônico, opte pelo produto que consome menos energia. Além disso, o consumidor consciente deve usar fontes de energia limpa (como a solar) sempre que possível.
  10. Mobilize
    É importante passar informações sobre lixo eletrônico para frente, pois muitos usuários de tecnologia não se dão conta do tamanho do problema. Divulgue, mas evite aqueles discursos inflados e catastróficos dos “ecochatos”, que não são nada populares.
Atualizado em 26.08.2007 - 20:38

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Pirataria e ansiedade

Gosto de filmes, mas estou longe de ser um cinéfilo. Assisto a uma média de dois filmes por semana, se tanto, não porque não queira mais, apenas porque tenho inúmeras outras atividades e não sobra tempo.
Ou seja, sempre deixarei de ver filmes muito bons, porque a oferta (lançamentos) é muito maior do que a (minha) demanda.
Quando quero muito ver um filme, não demoro muito a alugá-lo após seu lançamento, embora faça tempo que eu não chego mais ao ponto de "reservá-lo", devido às dificuldades que isso traz.
Se o filme é muito, muito bom, quase sempre dou um jeito de assistir no cinema, pois é um filme que merece a "tela grande".
Pelos motivos descritos nos primeiros parágrafos, também dificilmente assisto um filme mais de uma vez, fora exceções.

Já a pirataria, questões legais à parte, envolve vários processos mais ou menos chatos, dependendo da estrutura tecnológica que se tem:
  • Mesmo que eu tivesse banda larga (que não tenho) teria de ter uma boa fonte de vídeos e de legendas (achar filmes dublados é muito mais difícil); mesmo que o download fosse automático, teria de perder vários minutos pra achar os arquivos e depois deixar o micro ligado consumindo energia elétrica e minha banda (que poderia ter limite de Mb/mês, dependendo do plano);
  • Ou eu abriria mão da qualidade baixando um DVD transformado em VCD, ou escolheria um formato compactado de alta qualidade (DivX, por exemplo) compatível com meu DVD (que não é o caso), ou assistiria ao filme no próprio PC, abrindo mão do conforto (meu micro está longe de ter a qualidade da minha TV);
  • Ainda restava a alternativa de utilizar um outro programa pra converter no formato de DVD (o que ocuparia algumas horas);
  • Ah, sim, assistir fora do micro exigiria a gravação de alguma mídia (mais algum tempo e dinheiro investido);
  • Quanto a comprar o produto feito, no camelô do centro, sempre se corre o risco de vir um filme com "pobrema", seja na qualidade, na edição (muitos mutilam os filmes) ou na gravação. E é bem mais caro do que alugar, principalmente para um produto que utilizarei "uma vez na vida e outra na morte" (claro, existem tipos de filmes que são assistidos mais de uma vez, como documentários, musicais, infantis (pela criançada) e os eróticos (pelos adultos, hehe)).
Mesmo que todos esses fatores colaborem para você, não dá pra negar que ainda é muito mais complicado e/ou custoso (de tempo e/ou de dinheiro) ver um filme de forma "ilegal".
A impressão que dá é que o que move essas pessoas é a ansiedade. Elas querem ver primeiro!
Mesmo que no cinema seja mais legal, que o DVD da locadora venha na sua língua, com muitos extras, qualidade superior, não importa: o melhor é assistir antes.
Aqueles ótimos filmes que não vi e que estão nas locadoras, aqueles já não mais interessam, pois agora os lançamentos chegam antes nas mãos dos consumidores ansiosos, seja via web ou nas mochilas do pessoal.
Isso sim, parece valer o esforço, a paciência e algumas horas "perdidas": estar à frente da maioria, que terá de esperar meses pra ver o que você já viu e já está comentando por aí...

Claro, logo logo baixar um filme em casa com alta qualidade será tão ou mais fácil que pegá-lo em uma locadora. Aí elas terão de inventar outro modo de ganhar dinheiro. Enquanto isso, continuo no método tradicional (e legal).


Obs: no caso de seriados, a situação é pior, pois o tempo que levam, desde o seu lançamento no país original até sua chegada às locadoras brasileiras, é absurdo. Fãs de Lost que o digam. Aí o fator "fã" influi também no fator ansiedade, aumentando o número de adeptos da pirataria.

domingo, 19 de agosto de 2007

Gol mais rápido do Brasileiro 2007 (até agora).

A equipe do Corinthians nem deu tempo do Juventude respirar e marcou um gol relâmpago. Gustavo Nery fez belo lançamento para Finazzi, que invadiu a área e finalizou na saída do goleiro com apenas 29s do primeiro tempo.
Fonte:
Esportes Terra

Editado em 29.09.2007 - 17:49

sábado, 18 de agosto de 2007

2007 é o ano porque...

2007 é o ano porque:
  • Minha filha Amanda nasceu;
  • Comemoram-se 30 anos de Star Wars;
  • Comemoro 10 anos que me formei em Processamento de Dados;
  • Há 10 anos tive meu primeiro namoro firme;
  • Há 10 anos comecei minha caminhada na igreja quando me reencontrei com Deus;
  • Passei no concurso da Câmara e mudarei para um emprego melhor;

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Dia dos Pais

Esse dia 12 foi um Dia dos Pais diferente para mim e marcou uma nova era, desde que tive de me acostumar a passá-lo sem meu pai.
Foi meu primeiro Dia dos Pais como pai. Não ganhei presentes, mas ganhei várias parabenizações, uma benção especial na missa, onde também cantaram o famoso "Parabéns pra você".
Ah, sim, ganhei um cartão por ser dizimista:
Embora seja uma marca a se lembrar, Dias dos Pais muito mais emocionantes estão por vir, quando, por exemplo, a Amanda vier correndo e me der um abraço gostoso, ou quando ela fizer seu primeiro presentinho de escola, como aconteceu com meu amigo Marcos "Barba" esse ano.
Dias antes do seu nascimento, eu cantava para mim mesmo: "Se meu filho nem nasceu, eu ainda sou o filho... se hoje canto essa canção, o que cantarei depois..."
Bem, agora não sou mais "o filho" e estou a procura de uma nova canção.... ;)

domingo, 5 de agosto de 2007

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Transformers


Normalmente eu faço comentários sobre filmes no CineXande, meu site que é específico para isso.
Mas este resolvi comentar aqui. Terça-feira (31/07/07) fui ao cinema assistir Transformers.
Talvez não seja o melhor filme de ação, nem o melhor de ficção, mas é um filme muito bom!
Especialmente para o pessoal como eu, na faixa dos 30 anos, que curtia os desenhos que passavam aos domingos na Globo.

Lembro-me várias vezes de ter de me contentar com a TV preto e branco da minha avó para não perder nenhum episódio, mesmo quando fora de casa.
Nunca tive muitos brinquedos, mas alguns marcaram fases da minha infância e Transformers foi uma das melhores.
Montava naves espaciais e criava enredos elaborados, que chamavam a atenção dos adultos. Ficava muito feliz quando conseguia juntar um dinheiro e adquirir mais um carro/robô, mas como isso era raro, muitas vezes tentava montar meus próprios, com sucata, cola tesoura e outros apetrechos.
Meu sonho de consumo então era o Líder Optimus, que, segundo fiquei sabendo uma vez, poderia ser encontrado na Liberdade.
Quando saíram as revistas em quadrinhos comprei quase todas, até quando pararam de produzí-las.
Pode-se imaginar então como foi gostoso ver aqueles heróis e vilões da minha infância tornarem-se “reais” na telona.
Estranhei o fato do filme ser dublado (será que consideraram filme “de criança”? Homem-aranha 3 era legendado), mas depois vi que foi melhor assim, pois ia ser difícil acompanhar as legendas e as cenas de ação rapidíssimas (como aconteceu com Homem-Aranha 3; acho que isso vai acabar se tornando um padrão). Sem falar que algumas vozes eram as mesmas do seriado dos anos 80!
Ok, ok, várias coisas estavam diferentes da TV e dos quadrinhos por vários motivos (por exemplo: o simpático fusquinha foi substituído por um Camaro, só porque a Wolkswagem não quis colaborar)
mas não dava pra dizer e sentir que não eram os Transformers!
Não sei que fim levou todos os meus poucos brinquedos, entre eles, meus amigos robôs. Sobrou apenas um, quebrado em vários lugares, não pára nem em pé o coitado. Mas era o meu preferido e hoje é o elo de ligação entre o trintão e aquele menino, que adorava inventar histórias e construir brinquedos.
- Autobots! Transformar.... rodando!!



PS: no dia seguinte, ao passar pela distribuidora de revistas, vi algumas HQ dos Transformers: uma era a adpatação do filme, a outra contava a história anterior. Mas havia outras lá: fui folhear e, qual foi meu espanto, ao ver que eram as mesmas histórias que eu já havia lido há quinze anos (ou mais)! Estavam fazendo uma reedição. Nossa, é muita nostalgia, hehe....