terça-feira, 27 de maio de 2008

O comodismo só piora o trânsito

Tem gente que gosta de sofrer.

Vindo para o trabalho hoje, passei em frente a um famoso colégio de Avaré, cuja entrada bate com a esquina de outras duas ruas, bem na hora da chegada dos estudantes.

Por uns instantes achei que estava em São Paulo, dado o enorme número de veículos por metro quadrado.

Só que o vuco-vuco poderia ser bem menor se as pessoas parassem com a mania de estacionar NA FRENTE da escola! Se ainda estivesse chovendo, tudo bem... se fossem crianças deficientes, que tivessem dificuldades de andas, até concordaria.Fila dupla volta às aulas: Detran

Mas são moleques e meninas saudáveis, que estão sendo muito mal acostumadas pelos pais. Se os carros parassem um quarteirão pra baixo, ficaria muito mais fácil para todo mundo.

Por sorte, com minha pequena bicicleta, escapei fácil do congestionamento.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Um brinquedo que eu não vou comprar

Existem muitos brinquedos educativos que eu gostaria de comprar pra minha filha. Outros nem tanto, mas que ela poderá se interessar e eu comprarei, se puder. Mas alguns eu farei o máximo para que ela não tenha. Um exemplo são esses veículos elétricos (carros, motos, triciclos).

Feitos para crianças a partir de dois anos, esses brinquedinhos só servem pra gastar energia elétria e acostumá-las desde cedo ao sedentarismo.

Nessa idade o pequeno tem mais é que se exercitar, mexer as pernas e nada melhor do que pedalar muito pra fazer o veículo andar.

Buzina, rádio, faróis, até aceitaria e acharia legal ter uma fonte de energia pra esses acessórios, mas o "motor" tem que ser movido a perninhas mesmo! :)

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Eu colaboro com o meio-ambiente: banho da Amanda

Dando continuidade à série "Eu colaboro com o mei0-ambiente", vou falar sobre outra atitude simples, mas que trata de um assunto importante: economia de água.

Todo dia nossa filha Amanda toma ao menos um banho de banheira. Nos primeiros dias a água ia direto para o vaso sanitário, mas depois percebemos que seria muito melhor passá-la para um balde. Lá ela fica armazenada para ser usada em substituição à descarga (funciona muito bem com o número 1, mas não com o número 2) ou então para limpar o quintal, onde as cadelas fazem xixi.

O processo é simples, é só desconectar a mangueira e deixar a água escorrer para o balde, que depois fica em um canto no banheiro.

Você pode usar um balde bonito, pra combinar com o ambiente. Tarefa simples e a natureza agradece.

Não use a privada como lixeira ou cinzeiro e nunca acione a descarga à toa, pois ela gasta muita água. Uma bacia sanitária com a válvula e tempo de acionamento de 6 segundos gasta de 10 a 14 litros. Bacias sanitárias de 6 litros por acionamento (fabricadas a partir de 2001) necessitam um tempo de acionamento 50% menor para efetuas a limpeza, neste caso pode-se chegar a volumes de 6 litros por descarga. Quando a válvula está defeituosa, pode chegar a gastar até 30 litros. Mantenha a válvula da descarga sempre regulada e conserte os vazamentos assim que eles forem notados.
Lugar de lixo é no lixo. Jogando no vaso sanitário você pode entupir o encanamento. E o pior é que o lixo pode voltar pra sua casa.

Fonte: Sabesp

terça-feira, 20 de maio de 2008

O barulho da carroça

Não sou muito de divulgar esse tipo de mensagem que recebo por e-mail, mas algumas valem realmente a pena:

Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque.
Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia...
Perguntei ao meu pai:
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora, respondeu meu pai, é muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz!

Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotência, interrompendo a conversa de todo mundo e querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir o meu pai dizendo:

...Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz!

terça-feira, 13 de maio de 2008

Eu colaboro com o meio-ambiente: óleo de cozinha

Inicio aqui a série Eu colaboro com o meio-ambiente, onde vou colocar algumas medidas práticas que eu adoto para colaborar com a preservação de recursos e, por tabela, com o futuro do planeta.

Existem inúmeras dicas para tomarmos atitudes mais responsáveis quanto à sustentabilidade e eu poderia copiar e colar muitas aqui, entretanto achei muito mais interessante dar um depoimento pessoal de ações que eu realmente pratico!

O objetivo é mostrar que, mesmo que você não seja o Senhor-Natureza, um eco-chato, é muito melhor fazer pouco do que não fazer nada.

E, devagarinho, novos comportamentos vão sendo assimilados.

Pra começar, o tema de hoje é óleo de cozinha.

Todos nós sabemos o mal que o óleo de cozinha, jogado na pia ou no cantinho da cozinha, faz:

O óleo de cozinha é altamente prejudicial ao meio ambiente e quando jogado na pia (rede de esgoto) causa entupimentos, havendo a necessidade do uso de produtos químicos tóxicos para a solução do problema.
Muitos bares, restaurantes, hotéis e residências ainda têm jogado o óleo utilizado na cozinha na rede de esgoto, desconhecendo os prejuízos que isso causa.

Jogar o óleo na pia, em terrenos baldios ou no lixo acarreta três fins desastrosos a esse óleo:

  • permanece retido no encanamento, causando entupimento das tubulações se não for separado por uma estação de tratamento e saneamento básico;
  • se não houver um sistema de tratamento de esgoto, acaba se espalhando na superfície dos rios e das represas, causando danos à fauna aquática;
  • fica no solo, impermeabilizando-o e contribuindo com enchentes, ou entra em decomposição, soltando gás metano durante esse processo, causando mau cheiro, além de agravar o efeito estufa.

Não jogar óleo em fontes de água, na rede de esgoto ou no solo é uma questão de cidadania e por isso deve ser incentivada
Texto retirado do HowStuffWorks.

Entretanto, o primeiro pensamento é: mas vou fazer o que com ele?

Há algum tempo minha esposa vem guardando o óleo usado. Disse que iria fazer sabão, mas eu sabia que isso ia ser uma tarefa complicada.

Felizmente a Secretaria do Meio Ambiente da minha cidade (Avaré) iniciou um programa de coleta e reciclagem de óleo usado e hoje enviei a primeira remessa (três litros).

Guardar o óleo é fácil. Nós colocamos em um potinho de margarina e depois passamos para uma garrafa pet. Mais complicado é levar, mas nada que uma mochila nas costas não resolva (o peso é pequeno). No meu caso, o posto de coleta fica no centro da cidade, o que ajuda também. Se você tiver carro, mais fácil ainda.

Mesmo que em sua cidade não tenha coleta de óleo e você não esteja a fim de fazer sabão, talvez conheça alguém que faça. Guarde o óleo e dê pra ele.