quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Transformers


Normalmente eu faço comentários sobre filmes no CineXande, meu site que é específico para isso.
Mas este resolvi comentar aqui. Terça-feira (31/07/07) fui ao cinema assistir Transformers.
Talvez não seja o melhor filme de ação, nem o melhor de ficção, mas é um filme muito bom!
Especialmente para o pessoal como eu, na faixa dos 30 anos, que curtia os desenhos que passavam aos domingos na Globo.

Lembro-me várias vezes de ter de me contentar com a TV preto e branco da minha avó para não perder nenhum episódio, mesmo quando fora de casa.
Nunca tive muitos brinquedos, mas alguns marcaram fases da minha infância e Transformers foi uma das melhores.
Montava naves espaciais e criava enredos elaborados, que chamavam a atenção dos adultos. Ficava muito feliz quando conseguia juntar um dinheiro e adquirir mais um carro/robô, mas como isso era raro, muitas vezes tentava montar meus próprios, com sucata, cola tesoura e outros apetrechos.
Meu sonho de consumo então era o Líder Optimus, que, segundo fiquei sabendo uma vez, poderia ser encontrado na Liberdade.
Quando saíram as revistas em quadrinhos comprei quase todas, até quando pararam de produzí-las.
Pode-se imaginar então como foi gostoso ver aqueles heróis e vilões da minha infância tornarem-se “reais” na telona.
Estranhei o fato do filme ser dublado (será que consideraram filme “de criança”? Homem-aranha 3 era legendado), mas depois vi que foi melhor assim, pois ia ser difícil acompanhar as legendas e as cenas de ação rapidíssimas (como aconteceu com Homem-Aranha 3; acho que isso vai acabar se tornando um padrão). Sem falar que algumas vozes eram as mesmas do seriado dos anos 80!
Ok, ok, várias coisas estavam diferentes da TV e dos quadrinhos por vários motivos (por exemplo: o simpático fusquinha foi substituído por um Camaro, só porque a Wolkswagem não quis colaborar)
mas não dava pra dizer e sentir que não eram os Transformers!
Não sei que fim levou todos os meus poucos brinquedos, entre eles, meus amigos robôs. Sobrou apenas um, quebrado em vários lugares, não pára nem em pé o coitado. Mas era o meu preferido e hoje é o elo de ligação entre o trintão e aquele menino, que adorava inventar histórias e construir brinquedos.
- Autobots! Transformar.... rodando!!



PS: no dia seguinte, ao passar pela distribuidora de revistas, vi algumas HQ dos Transformers: uma era a adpatação do filme, a outra contava a história anterior. Mas havia outras lá: fui folhear e, qual foi meu espanto, ao ver que eram as mesmas histórias que eu já havia lido há quinze anos (ou mais)! Estavam fazendo uma reedição. Nossa, é muita nostalgia, hehe....

Um comentário:

Sony Santos disse...

Um dos brinquedos que marcaram a minha infância era um conjunto de peças de encaixar, como o Lego, mas era o Rasti (ind. argentina). Com ele eu montava muitas coisas legais, como carros (com portinhas que abriam), casas, labirintos para fazer correr uma bolinha de rolemã, etc. Juntava outras peças coloridinhas transparentes e fazia faróis para os carros... Com o tempo as peças se perderam, mas me diverti bastante com isso.

Brinquedos que estimulam a nossa imaginação e criatividade, como o Rasti e os transformers, são muito educativos!