sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Só chego no melhor da festa, que já foi melhor...

Com raras exceções, só assisto novela quando se aproxima do final, nas últimas cinco ou seis semanas.

É aí que param as enrolações e que fatos realmente importantes acontecem.

Com o tempo você vai pegando prática e só por ver algumas cenas já percebe o momento de começar a acompanhar, bem antes dos avisos de "últimas semanas".

Infelizmente os últimos finais têm me decepcionado, pois os autores forçam muito a barra para chegar aos finais desejados. Seja um vilão extremamente inteligente que faz uma coisa idiota, um objeto deixado num lugar só e simplesmente pra alguém achar e descobrir um mistério, viagens de horas que levam minutos, táxis que surgem do nada quando se precisa e por aí vai....

Não se respeitam as características dos personagens, a lógica da trama, as leis do espaço-tempo e muito menos a inteligência do telespectador.

Meu feeling diz que com A Favorita há uma grande chance de acontecer o mesmo. Tentei assistir grande parte da novela, pra fazer companhia à minha esposa, mas não suportei, especialmente depois deste ocorrido:

Imagine que você consegue um DVD com um vídeo que mostra o real assassino de um crime, pelo qual você foi julgado e considerado culpado. O que você faz? Leva logo à polícia, é claro!

Mas a personagem Donatela, não! Ela pede para o "pai" levar e mostrar pra família, na mesma casa onde estão os bandidões e nem ao menos faz uma cópia! Arrumaram até um notebook pra ver o DVD e não fizeram uma bendita cópia!

Depois disso, já fico imaginando o que vai acontecer nos últimos capítulos...

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