domingo, 30 de março de 2008

O pessoal da coleta seletiva faz coleta seletiva.

Desde que começou o projeto de coleta seletiva de lixo em minha cidade, eu tenho separado o comum do material reciclável. Não com o esmero que deveria, admito, mas é muito mais do que a grande maioria faz.

No início, estava definido que o pessoal da Cooperativa, recém formada, passaria às sextas no meu bairro, mas depois notei que, não importa o dia da semana, alguém sempre passava e pegava os recicláveis.

Entretanto notei que, muitas vezes, vários objetos ficavam. O pessoal da coleta seletiva fazia outra seleção do material reciclado, levando apenas os itens de maior valor. Meus amigos disseram que nos bairros deles acontece a mesma coisa, fato comprovado até pela Secretaria do Meio Ambiente, que designou uma equipe para pegar o que eles não pegam (infelizmente, ainda não passa no meu bairro).

Talvez os próprios receptores não se interessem pelo material de menor valor, nem tenham equipamentos para trabalhar com eles (com as caixinhas tetrapak, por exemplo), algo que deve ser levado em conta.

Podemos deduzir que o que move essas pessoas é, na verdade, a necessidade de sobrevivência, o lucro obtido, sendo que a preocupação com a natureza não conta muito. Mesmo assim, continuarei fazendo a minha parte, mesmo que, por enquanto a reciclagem não seja tão eficiente quanto deveria.

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