Domingo próximo iremos (obrigados) às urnas novamente, escolher os próximos prefeitos e vereadores.
Para prefeito, já tinha minha escolha feita há tempos.
Quanto ao vereador, confesso que as opções eram inúmeras. Tive que me basear no pouco que sabia sobre os que eu já conhecia e na precária informação que chegou até mim. Os que se deram ao trabalho de distribuir algum texto além do santinho com nome e número, tiveram alguma atenção. Os outros, foram para a reciclagem direto.
Tentei escutar o horário político algumas vezes e fiquei abismado como o modo em que a verdade é distorcida, para o lado, conforme convém e pelos argumentos estapafúrdios que cada lado usava para atacar e se defender, por falta de ter algo melhor a dizer.
Nisso deveríamos sim, copiar os Estados Unidos, onde política é coisa séria, discutida dentro de casa e nas comunidades. Lá, a maioria dos políticos não duraria quinze minutos na frente de um auditório.
Senti falta de um debate também. Será que não houve interesse por parte dos meios de comunicação locais? Será que os candidatos não acreditam que haja imprensa imparcial na cidade? Ou eles não teriam é competência para um debate?
Não sei o que é pior, a indiferença ou o fanatismo, que cega as pessoas e as deixa ignorantes. Os dois lados eu presenciei.
Fato é que, de tudo o que eu ouvi nesses meses pré-eleitorais, duas frases guardei para mim:
"Cada cidade (povo) tem seu prefeito que merece" e "Quatro anos é muito tempo quando as coisas não vão bem".
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